Gênero: Terror, Suspense, Horror, Comedia
Conteúdo: para Maiores de 16 Anos
Em um beco qualquer às duas e treze da madrugada. Um homem e uma mulher corriam de mãos dadas procurando a saída daquele escuro e húmido beco, ambos em passos descompassados, o homem vai a frente, puxando a mulher que mal consegue acompanhar, a ponto de tropeçar em seus próprios pés.
Nesse ritmo, desajeitado, eles continuam procurando em qualquer lugar por uma saída. Um vulto salta sobre eles, a mulher se assusta, e por instinto se vira para conferir o autor de tal barulho, ela pisa em uma garrafa que a faz torcer o pé, caindo sentada ao chão em uma poça de água.
O homem tenta ajudá la a levantar, ao olharem para o que havia feito o barulho, se deparam com um gato, preto de olhos amarelados, fraco e quase sem pelos, buscando por um rato, que guinchava desesperadamente por sua vida, mas a abertura em suas costas selava seu fim, o gato havia sido bem sucedido em sua caçada.
Uma risada ecoava ao fundo do beco, se aproximando do casal em passos lentos. O casal entra em desespero, o homem tenta arrastar a mulher, os passos vão se aproximando e a risada se cessa.
“- E isso! Corram por suas vidas, gritem, chorem, se debatam! Me deixem sentir toda essa adrenalina de ser um caçador e vocês minha presa.”
O homem em busca de se salvar, virasse para a sua mulher, por um instante a encara com os olhos vermelhos e em meio a crises de choro incessantes, com a voz trêmula:
” _ Me desculpe, por f-favor, me perdoe e-eu preciso viver.”
Em meio a tais palavras continua a se desculpar.
A mulher, olhando olhando em seus olhos ali, no chão, o pouco que conseguia enxergar em meio a lágrimas, ajoelha se, pedindo para que ele a salve, se humilhando continua a implorar, o homem dá pequenos passos para trás, e ela agarra a barra de sua calça, prendendo seus dedos ao tecido, reunindo toda força que lhe restava, suas unhas machucavam a palma de sua mão com a força com que ela se agarra.
Entre choros e soluços ela implora:
“_ Você me prometeu, que seríamos felizes, que nunca me abandonaria! Seu covarde de merda! Não me deixa.”
Ela continua a se humilhar, e implorar, o homem, se desculpa, tentando tirar as mãos de sua mulher de sua roupa, e em um rompantes de loucura e medo, ele chuta o rosto de sua mulher, de forma a fazer ela se soltar.
Sem acreditar no que havia feito ao voltar a si, o homem da um passo para trás, caindo no chão, aterrorizado com o que havia feito.
” Me-e desculpa, eu não queria, eeu n queria. A culpa é sua! Era só você ter soltado! VOCÊ! SEMPRE VOCÊ! dessa vez não, eu vou viver!”
A mulher em choque não se dá conta do que havia acontecido e em qual estado se encontrava, seu nariz estava quebrado, de onde saía grande quantidade de sangue, seus lábios inchados e um profundo corte, em meio a um choro falho, e com poucas palavras que conseguia pronunciar, em meio a tosses de sangue,ela havia parado de suplicar, e so o encarava, seu marido, o homem o qual ela amava, sua alma havia se quebrado e a luz que existia em seus olhos se apagado.
” E eu que sou o monstro?, É só colocar suas vidas em jogo,e o ser humano mostra toda sua podridão, o que sempre escondeu, sua verdadeira natureza. Vocês querem sobreviver a todo custo, querem vencer e para isso passam por cima de todos os outros, com jogos sujos, e de forma mais baixa possível. Já eu? Eu só mato de forma simples, limpa e pura. E eu amo isso heheehe.”
A lâmina atravessa as costas do homem, que cai ajoelhado. Revelando por de trás uma sombra preta, a pouca iluminação do beco, revelava poucos aspectos do assassino, mas evidenciava seu sorriso e um olhar de que aquilo só estava começando. O corpo do homem ajoelhado cai para trás, de forma que a lâmina encrave mais fundo em suas costas, com a bota na costas da vitima, o assassino faz força para desencravar seu facão, o corpo bate no chão, dando tempo do homem soltar seu último suspiro.
A mulher ainda em choque observa o corpo já sem vida, voltando os olhos para a lamina a sua frente ainda banhada a sangue.
O assassino da passos a frente enquanto branda sua lamina ao vento assobiando o tema de dançando na chuva, ele salta sobre uma poça de água, a vítima tenta se afastar a medida que ele se aproxima, ele da um passo q frente e ela recua um, ele avança dois passos e ela recua dois.
“Divertido, não?, É como se fosse uma dança, um dois três, um dois três, um dois”
E avança a cima da vitima com a lamina raspando em suas pernas.
A mulher grita.
“Que falta de educação a minha, qual o seu nome?”
A mesma se mantém em silêncio, fitando a lâmina.
Ele se agacha em frente a garota
“Esta surda? Por acaso não entende o que eu falo?”
A mulher gaguejando pronuncia seu nome;
“S..steph”
“Certo… certoo, Steph
Vamos jogar um joguinho, se vc ganhar te deixo fugir, se eu ganhar….”
A garota se surpreende com o que acabou de ouvir, mas continua quieta.
“Certo, o jogo será o seguinte, vamos apostar com jokenpo, quem vencer as duas de três rodadas vence “
A garota responde com esperança
” Só isso?”
O assassino acena com a cabeça e sorri;
“Só isso, simples não é? Eu sou um cara bem legal”
“Pronta para começar?”
Ela responde animada;
“Vamos, eu vou viver”
“Certo”
“Joken-po”
O assassino joga pedra e a garota joga papel.
O assassino diz em tom de brincadeira;
“Droga, eu jurava que você ia jogar tesoura”
Ela continua calada e nervosa, sua mão começa a tremer
“Jo..
Ken..
Po”
Ele joga pedra e ela joga tesoura.
Ela tem um choque de realidade, ap lembrar que se perder a última tentativa, morrerá
“Hahahaha esse jogo está incrível, mas uma tentativa, sua vida só depende da sua sorte. Estou tão animado hoje”
“Jo
KeN
Po”
O assassino joga pedra e a garota joga pedra….
A garota se posiciona para jogar enquanto ele ainda se pronunciava, mas rapidamente ela para e com o peso daquela ser sua última jogada, resolve mudar sua estratégia jogando pedra, o assassino revela ter jogado tesoura, e assim ela vence o jogo. Seus olhos brilham enquanto lágrimas de alívio escorrem pelos seus olhos.
“_ bom.. parece que hoje é seu dia de sorte, perdi… como prometido vou deixar vc fugir”
A garota fica aliviada, mas ainda começa a dar passos para trás, enquanto observa as mãos daquele homem.
Enquanto isso ele abranda seu facão ao vento enquanto abre um sorriso.
“Trinta”
A moça fica confusa
“Vinte e nove segundos de vatangem para você FUGIR, como prometi hahahahahahh”
“Vinte e nove”
“Vinte e oito
“Vinte e seus”
“Vinte e dois”
“Dezessete, Quatorze”
O coração do assassino bate tão forte que é como se ela pudesse ouvir, as batidas, o sangue correndo em suas veias, o ar saindo pelo seu nariz, sua adrenalina a mil, como se aquilo fosse uma droga. Enquanto ela foge sem perder tempo, ele segura a barra de sua jaqueta com as mãos apertando com toda força, ansioso.
“Dez, seis”
“Hhahahahaahhahahah”
“Três, dois”
“UM”
Ele sai em disparada, atrás dela e antes que ela pudesse sair do beco, ele a impala com seu facão, enquanto olha em seus olhos, vendo sua vida se esvaindo, de pouco a pouco e o profundo desespero que ela se encontrava ao ter a esperança de sobreviver tirada de suas mãos. O seu corpo cai ao chão enquanto seus olhos se fecham, e é banhada por seu próprio sangue.
Fim parte 1
The Mist