O tão aguardado filme de Five Nitgh At Freddy´s (ou para os íntimos, FNAF), finalmente chegou aos cinemas. Quem conhece sabe a luta que foi para esse filme sair, muitos já estavam até sem esperanças depois que o antigo diretor responsável saiu do projeto deixando a produção na mão. Mas graças a Golden Freddy esse projeto conseguiu ver a luz do dia. Mas será que ele supriu as expectativas que os fãs guardaram por todo esse tempo? Oi eu sou o Mith e hoje eu vou analisar e dar minha opinião sobre o que eu achei de Cinco Noites com Alfredo.

Se você quer ver um filme que seja a cópia exata do que está nos jogos ou nos livros, você pode ter certeza que esse filme não é pra você. Pois dês do início da sua produção eles deixaram claro que queriam criar uma história nova, baseado nos jogos, mas diferente do que já foi apresentado. E isso é uma coisa ruim? Claro que não, isso se você ainda respeitar a obra original, que foi o caso dessa produção, pois eles também deixaram claro que queriam uma história nova, mas que respeitasse as expectativas dos fãs. O filme vai seguir a trama de Mike, que muitos de nós pensávamos ser a versão do Michael Afton. Mike cuida da sua irma Abby e acaba por ser despedido por agredir um homem no shopping em que trabalhava devido ao trauma de ter tido o seu irmão sequestrado quando criança. Muitos associaram o irmão do Mike a criança chorona, mas eu acredito que as semelhanças acabam na idade, pois pra fazer essa analogia ele deveria fazer o obvio: chorar. E o irmão do Mike não chora em nenhum momento do filme, muito menos apresentava ter medo dos animatronics.

Em seguida nós conhecemos a Vanessa, a policial que cuida daquela área e que dês de que anunciaram a personagem, a fan base tinha certeza de que seria a Vanessa de Security Breach. Confesso que existiam muitas semelhanças, principalmente na aparência, mas o filme nos surpreendeu revelando que ela era filha do William Afton. Uma das poucas coisas que eu não gostei nesse filme, pois eles ignoraram totalmente a existência do Michael Afton, o protagonista da maioria dos jogos. Entendo que como eu falei estavam criando um universo novo, mas não custava usar um personagem ao qual os fãs já estavam acostumados num papel que se encaixaria quase que perfeitamente. O que eu percebi, é que eles fizeram como a Marvel faz com os seus filmes: Uniram dois personagens para poupar tempo contando origem. Não é algo que me decepcionou ao ponto de dizer que foi um filme ruim, é só algo que eu achei mancada por parte dos roteiristas.

Até certo ponto nós não sabíamos o objetivo dos animatrônicos, até a Vanessa revelar que quem estava por trás de todos os desaparecimentos era o mesmíssimo William Afton, mas também conhecido como Puple Guy. Lembro da emoção de gritar junto com a galera da sessão porque era o que todo mundo tava esperando. Já posso dizer que vivi pra ver um genocida ser aplaudido. Mas enfim, parece que nessa versão o homem por trás do ruim tinha uma obsessão em raptar criança e botar dentro do robôs, diferente da versão dos livros que usava as crianças para fazer testes com os resíduos remanescentes em busca da imortalidade. A motivação é simples, mas não foge do backstory. Mas se tem algo que me deixou contente, e eu tenho certeza que agradou qualquer fã, foi a cena da SpringLock e a clássica fala “Eu sempre vou voltar”. Semelhante ao que vemos no mini-game “follow-me” do FNAF 3, quando as almas cercam o William Afton e rola a sua primeira morte. E o final ainda nos deu a esperança de termos a versão mais amada do personagem: SpringTrap. Quem sabe futuramente já que confirmaram uma sequencia.

Enfim, Five Nitgh At Freddy´s foi mais uma adaptação de um game que é amado por muitos pelo mundo e junto de Sonic e Mario Bros apagaram a mancha das adaptações ruins de jogos. Comigo, ele tem um 8/10. Eu vou ficando por aqui e até a próxima, até porque EU SEMPRE VOLTO.

Escrito Por Mith

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